Depois do isolamento social imposto pela pandemia, a vontade de sair da cidade aumentou. De acordo com uma pesquisa do Sebrae, a maioria dos brasileiros pretendem fazer uma viagem ao ar livre neste momento pós pandemia. Dentro deste contexto, os parques nacionais são as principais opções para quem busca a imersão na natureza.
Localizados em áreas de proteção ambiental, geralmente administrados pelo governo, os parques nacionais têm como objetivo primário a proteção dos ecossistemas naturais e específicos de cada região. Por isso, cada parque nacional é único, uma vez que os biomas locais só podem ser encontrados na região.
Assim, o Blend Travel separou uma lista com os principais parques nacionais espalhados pelo globo, confira!
Lençóis Maranhenses – Brasil
Um dos principais parques nacionais do Brasil, os Lençóis Maranhenses são aquele tipo de destino perfeito para os fãs de aventura. Cercado por uma paisagem única no planeta, suas dunas de areia branca são tão grandes que se estendem por três cidades do Maranhão: Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz.
Além da natureza, que por si só já é uma atração incrível, existem opções de atividades para todo tipo de gosto. Para os amantes do off road, os passeios de veículos 4×4 e quadriciclos são garantia de adrenalina. Para quem prefere explorar caminhando, inúmeros roteiros fazem a travessia das dunas a pé. Além disso, é possível passar a noite nos lençóis, se hospedando em residências da comunidade local.
Para uma experiência ainda mais fora de série, é importante se atentar à época do ano em que planeja fazer a visita. A viagem é recomendada entre maio e setembro, depois do fim do período de chuvas, que deixará o céu limpo e as lagoas cheias.
Nā Pali Coast National Park – Havaí
Cachoeiras, montanhas, praias e lagoas pré-históricas em um verdadeiro cenário de filme. Essa é a experiência garantida para quem visita o parque nacional de Nā Pali, um dos principais parques nacionais do Havaí. Com inúmeras trilhas, é pela Kalalau Trail que se conhece o parque da maneira mais completa. Ao todo, o caminho possui 35 km – ida e volta – percorrendo toda a costa norte da ilha, ligando a praia de Ke’e ao vale de Kalalau. A trilha foi nomeada como a mais bela e épica dos EUA pelo site The Huffington Post e também como uma das mais perigosas da América pelas revistas Backpacker Magazine e Outside.
Mas não é só de trilha que vive o parque. Uma das principais atrações do Nā Pali são as Hanakapiai Falls. Em uma curta caminhada de pouco mais de 3 km da praia de Hanakapi’ai, é possível apreciar as belas cataratas que possuem mais de 90 metros de altura. Para os que buscam uma vista panorâmica do local, os mirantes naturais de Kee Beach e Polihale Beach são os mais famosos. Uma outra vista deslumbrante do parque é a do Waimea Canyon, o maior desfiladeiro do Pacífico.
Passeios de barcos, caiaque e até mesmo helicóptero são possíveis dentro do parque, mas com algumas restrições impostas pelo governo, uma vez que é uma área de preservação natural.
Namib-Naukluft National Park – Namíbia
Localizado a oeste da Namíbia, o Namib-Naukluft possui um dos cenários mais interessantes do planeta. Lar do Deserto da Namíbia, considerado o deserto mais antigo do mundo, o parque possui uma área de quase 50 mil km². Com suas dunas, cânions, lagoas e vida selvagem, o local consegue hipnotizar o mais experiente dos viajantes.
O cenário para quem percorre o parque lembra um outro planeta, como Marte. Uma imensidão de dunas avermelhadas que se estendem por quilômetros mostra o quão inóspito é a região de Sossusvlei, um dos principais atrativos turísticos do parque. As árvores petrificadas por argila e sal, mundialmente conhecida por rodarem o Instagram, são o único sinal de que ali já houve vida.
O Cânion de Sesriem também oferece uma gama de experiências únicas para os turistas presentes. Além da visita a pé, é possível sobrevoar a região com passeios de balão de ar quente. Além disso, as lagoas de Sandwich Harbour acrescentam um pouco de água no deserto, deixando a experiência ainda mais surreal. Cercado pelas dunas e vida selvagem, as lagoas de água salgada colorem uma das mais belas vistas do continente africano.
Parque Nacional Göreme – Turquia
Considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, o Göreme é um prato cheio para os amantes de história. Um dos principais parques nacionais da Europa, o Göreme possui um museu a céu aberto e faz parte dos Sítios Rupestres da Capadócia, uma área de grande valor arqueológico para o mundo.
Conhecer o parque é uma experiência única, uma vez que o cenário é bem diferente de tudo que estamos acostumados a ver. A paisagem é composta por inúmeras rochas vulcânicas, moldadas pela erosão do vento e da água. Vestígios de diversas civilizações antigas deixam o lugar ainda mais interessante.
É o caso das mais de 200 igrejas bizantinas escavadas nas rochas, um dos destaques do local. Além disso, o parque possui diversos vestígios de habitações de um povo conhecido como “troglodita”, que habitavam as cavernas da região há milhares de anos atrás. O parque também é lar de Kaymakli e Derinkuyu, duas cidades subterrâneas construídas há mais de 2 mil anos antes de Cristo e que ainda estão em fase de redescobrimento.
Fiordland National Park – Nova Zelândia
Paraíso do turismo outdoor, a Nova Zelândia possui 13 parques nacionais, sendo o Fiordland o maior deles. Com uma área de mais de 12 mil km², é um pilar importante do patrimônio Mundial Te Wahipounamu, que visa preservar a cultura Maori.
Com um cenário deslumbrante, o parque nacional possui inúmeras montanhas, cachoeiras, fiordes, além de geleiras que datam de mais de 100 mil anos. Não é à toa que o Fiordland já foi palco para gravações de filmes de Hollywood, como a trilogia Senhor dos Anéis, por exemplo. Para os amantes do trekking, é possível realizar inúmeras trilhas, sendo a Milford Track a mais conhecida delas. Ao todo são 53km de aventura entre os mais famosos lagos e cachoeiras da Nova Zelândia.
Além disso, é possível ter a experiência inigualável de fazer caiaque entre os fiordes para observar o “surgimento de águas profundas”, um fenômeno que cria um ambiente de abismo alguns metros abaixo da superfície das águas dos fiordes.
